terça-feira, 14 de junho de 2011

Tubarão-baleia




O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, o tubarão-baleia constitui um dos mais comoventes espetáculos do oceano. O seu tamanho colossal e a grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.
Os tubarões-baleia alimentam-se principalmente de plâncton (link da InfoEscola http://bit.ly/l78lQI), embora também comam regularmente cardumes de pequenos peixes e lulas. Ao contrário dos tubarões-frade, que simplesmente filtram enormes quantidades de água enquanto nadam, os tubarões-baleia sugam ativamente as suas presas antes de filtrá-las com eficácia. Já foram observados alimentando-se em grupos em lugares com grande concentração de determinados tipos de alimento.
Aparecem regularmente nos mesmos locais e em determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitar certos acontecimentos, como a desova dos corais e o florescimento regular de plâncton. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas.
Os tubarões-baleia estão protegidos por lei em alguns países, mas são caçados em outros, principalmente em Taiwan e Filipinas. Mais de 100 tubarões são mortos anualmente somente em Taiwan, o que causa sérias preocupações quanto ao futuro de um peixe que cresce lentamente e que demora para atingir a maturidade.
Tamanho máximo: Incerto, mas provavelmente até os 20 m / mais de 12.000 kg.
Distribuição: Todos os mares temperados quentes e tropicais, exceto o Mediterrâneo. É possível que seja um animal altamente migratório. 
Dieta: Zooplâncton, pequenos peixes, lulas.
Reprodução: Vivíparo. Número de crias variado; um exemplar em Taiwan continha mais de 300 fetos, o maior número encontrado em um tubarão.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Golfinho-rotador




Sociobiologia
Os golfinhos-rotadores têm hábitos gregários, com agrupamentos sociais muito fluídos, quanto ao tamanho e constituição. Estes agrupamentos podem variar de 3 a mais de 2000 indivíduos, que se deslocam livremente entre diferentes círculos de companhia em questão de minutos, horas, dias ou semanas. A menor estrutura social dos golfinhos-rotadores é a "célula familiar", liderada por uma fêmea mais velha, a matriarca. Várias "células familiares" se reúnem para formar um "agrupamento", que pode conter várias gerações da mesma família.

Inteligência
Devido à complexidade de suas estruturas sociais, dos seus sistemas de comunicação e das características morfológicas e fisiológicas de seu cérebro, os golfinhos são considerados animais muito inteligentes. Proporcionalmente, em relação ao peso e volume do tamanho do animal, o cérebro do golfinho-rotador é o terceiro maior, com cerca de 1,5 kg, sendo que o cérebro humano é o sexto. O córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro humano especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior que a do ser humano. O cérebro do golfinho-rotador tem as características atuais há pelo menos 30 milhões de anos.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Projeto TAMAR

Sobre a espécie:

A tartaruga marinha (Dermochelys coriacea) é um réptil marinho vertebrado da família Dermochelyidae que está ameaçado de extinção. Esse animal tem uma casca que cobre seu corpo e que lhe serve de casa. Têm dentes serrados e escamas sobre a cabeça. As tartarugas marinhas vivem no mar a mais de 110 milhões de anos sendo que esse fato pode ser comprovado por um fóssil encontrado por um paleontólogo no Ceará. Existe um registro fóssil de uma tartaruga, na China, que media 2,5 metros e pesava cerca de 4 toneladas.Segundo uma pesquisa, esse animal viveu na terra e devido à necessidade de alimento passou a viver no mar. 
Esse animal tem olfato, audição e visão muito desenvolvidos. Atualmente, as tartarugas marinhas podem medir 2 metros e chegam a 600 kg (existem registros de uma tartaruga com quase uma tonelada). Elas vivem nas águas tropicais principalmente no litoral. No Brasil são encontradas principalmente em Recife.
São carnívoras ou vegetarianas dependendo da espécie.
    Carnívoras: Alimentam-se principalmente de águas vivas, peixes e outros animais do mesmo porte. Devido à contaminação no litoral, essas tartarugas confundem águas vivas com plástico e acabam morrendo engasgadas ou com problemas intestinais.
      Vegetarianas: comem principalmente algas, o que cria condições para viverem no litoral brasileiro.

O acasalamento ocorre quando a fêmea escolhe o macho para “namorar” sendo que uma fêmea pode acasalar com vários machos. A fêmea lembra-se exatamente onde nasceu e volta ao mesmo local para botar seus ovos. Uma fêmea chega a botar ovos de 4 a 6 vezes por temporada, sendo que ela bota de 60 a 120 ovos por ninho. Os ovos demoram cerca de 50 dias para eclodirem, porém mais da metade dos ninhos não tem condições para a incubação dos ovos. Outro fator que impede o nascimento é o fato de alguns caranguejos comerem os ovos quando acham um ninho. Após o nascimento, os filhotes vão para a praia, porém muitos morrem no caminho já que existem aves, lagartos e outros animais a espera para devorá-los.Após estarem na água, tem de passar por outros obstáculos, como peixes e lulas que podem atacá-los. Após crescidos, seus predadores são os tubarões e algumas baleias.


Esse projeto Tamar é fantástico e que encanta a todos pela seriedade,profissionalismo e principalmente pelo amor as tartarugas marinhas.

Fonte: http://www.infoescola.com/repteis/tartaruga-marinha/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Compromisso de Honolulu



O Compromisso de Honolulu estimula o compartilhamento de soluções técnicas, legais e de mercado para reduzir o lixo marinho, melhorar o conhecimento local e regional quanto a escala e impacto do problema e defende a melhoria da gestão dos resíduos em todo o mundo. A seguir os principais pontos tratados nesse compromisso:
Por este meio convido as organizações internacionais, governos nos níveis nacional e os estados,a indústria, organizações não-governamentais, cidadãos e outras partes interessadas, a se comprometerem a:  
  1. Faça escolhas que reduzem o desperdício, a fim de deter e reverter a ocorrência de lixo marinho.
  2. Estimular todos os cidadãos, indústrias e governos a assumirem a responsabilidade pelo sua contribuição e encontrar soluções para o problema de lixo marinho;
  3. Compartilhe abertamente e livremente técnicos, legais, políticas, baseadas na comunidade e no mercado 
soluções que ajudem a prevenir, reduzir e controlar o lixo marinho;
  4. Leis que enfatizem a prevenção ou minimização de resíduos;
  5. Facilitar iniciativas que transformam os resíduos em um recurso de uma forma ambientalmente sustentável de alguma maneira;
  6. Estabeleçer metas globais, regionais, nacionais e locais para reduzir lixo marinho;
  7. Melhorar o conhecimento global, a compreensão e o acompanhamento da escala, a natureza, fonte e impacto de detritos marinhos, e de sensibilizar o seu impacto na saúde pública, biodiversidade e desenvolvimento econômico;
  8. Colaborar com as organizações globais, regionais e sub-regional, para melhorar a eficácia das iniciativas multilaterais destinadas a prevenir, reduzir e gerir destroços marinhos;
  9. Favorecer o apoio financeiro para as ações globais, regionais, nacionais e locais que contribuem para a implementação da Estratégia de Honolulu;
  10. Incentivar fóruns intergovernamentais pertinentes, incluindo os que estão em escalas global e regional, para expressar apoio ao compromisso Honolulu e encorajar os governos a tomar medidas coerentes com os objetivos e atividades estratégicas delineadas na Estratégia de Honolulu, e
  11. Participar de uma rede global de agentes comprometidos com o entendimento, prevenção, redução e gerenciamento de lixo marinho de uma forma ambientalmente sustentável;
  12. Contribuir para o desenvolvimento e a implementação bem sucedida da estratégia de Honolulu -um quadro para a prevenção, redução e gestão do lixo marinho - e as suas revisões periódicas. 
(texto traduzido do Compromisso de Honolulu; maiores informações ou dúvidas entrem no link abaixo)


Fonte: http://www.unep.org/pdf/PressReleases/Honolulu_Commitment-FINAL.pdf

Sopa Plástica: o Lixão do Oceano Pacífico (Fantástico - Globo)




Problema Global

O lixo marinho constitui uma das piores catástrofes ambientais do planeta e se agrava  a cada ano pela falta de programas globais, uma vez que praticamente todos os países acabam contribuindo para esse desastre.
Em março deste ano foi realizada uma conferência no Havaí com a intenção de estabelecer políticas internacionais para minimizar o problema. O evento contou com representantes de 35 países, incluindo delegados de governo, líderes industriais e especialistas.
Dessa reunião nasceu o Compromisso de Honolulu, que incentiva a troca de informações e promove uma abordagem mais ampla para lidar com o problema para evitar os danos ao ecossistema e à economia global.
De acordo com o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, há, em média, 18.000 pedaços visíveis de plástico flutuando em cada quilômetro quadrado do mar. Algumas ilhas de lixo flutuante são até mesmo visíveis em imagens de satélite.

Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/reportagens_carbonobrasil/noticia=727461

domingo, 5 de junho de 2011

Energia Eólica: solução para o mundo.



A energia eólica pode ser uma das grandes apostas para os problemas energéticos que o mundo vem enfrentando. Se comparado com outras possíveis fontes, em termos de tempo e custos. Uma usina hidrelétrica, por exemplo, é bem mais desfavorável do que o investimento em aerogeradores ou turbinas eólicas, que são os aparelhos responsáveis pela produção de energia eólica.
 “O total de energia gerada dependerá da velocidade do vento, mas, em geral, as melhores áreas no país para este tipo de energia são os litorais do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Rio Grande do Sul” explica Ivo Albuquerque(engenheiro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis-IDER-). 
 O Estado do Ceará se destaca por seus três parques eólicos que já funcionam na região e o Rio Grande do Sul por possuir o maior parque eólico brasileiro, o Parque Eólico Osório.

Entenda o processo eólico:
<Gira-gira >

  Embora existam turbinas com apenas duas pás,as mais potentes contam com três de até 40mts cada uma(o equivalente a um prédio de 13 andares).Elas são ocas e feitas de materiais levíssimos-fibra de vidro e de carbono,principalmente. Na base de cada pá existe um mecanismo que permite girá-las para tirar melhor proveito da direção do vento.

<Entrando nos eixos>   
   Entre a hélice e o gerador há dois eixos interligados. O principal é conectado direto a hélice e,por isso gira devagar (entre 20 e 30 Rotações Por Minuto-RPM).No encontro deste eixo(eixo principal) com o outro(eixo do gerador)que alimenta o gerador,um conjunto de engrenagens,conhecido como multiplicador,faz com que o segundo eixo(eixo do gerador) atinja entre 1000 e 1500RPM.

<E se fez a luz>
   O que diferencia uma turbina eólica de um moinho é justamente o gerador que aproveita a rotação mecânica do eixo(que,em um moinho move um triturador de grãos)para gerar energia elétrica.Isso acontece porque dentro do gerador há uma bobina metálica(de cobre,em geral) em contato com um ímã,que, por indução produz eletricidade.
<Sob controle>
   Cada turbina tem um computador -chamado de controlador- que a ajusta de acordo com a velocidade e a direção do vento.Por meio dele dá para mudar a posição das pás e inclusive da turbina toda.É ele que liga o gerador quando o vento atinge a velocidade mínima(pouco mais de 10Km/h) e também aciona o freio quando os ventos estão fortes demais(acima de 95Km/h).

<Em busca do vento>
   O ideal é que o vento chegue a turbina em posição perpendicular à torre.Por isso,toda turbina conta com             um sensor de direção do vento conectado ao controlador.Quando o vento começa a bater de lado,a turbina inteira gira para pegá-lo de frente.

<Quartel general>
   As centrais eólicas têm uma central de transmissão onde se encontram os fios que saem de cada uma das turbinas.Daí a energia parte direto para a rede elétrica. O número de turbinas que compõe uma central eólica varia muito: em Altament Pass,nos EUA,existem mais de 4 mil turbinas,enquanto em  Fernando de Noronha uma única turbina distribui energia para a ilha toda.


Fonte :http://inovabrasil.blogspot.com/2007/08/evoluo-da-energia-elica-no-brasil.html

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Raias Jamantas, gigantes do mar.

Já foram chamadas de peixe-diabo por causa da semelhança de suas nadadeiras cefálicas(que se posiciona na direção da cabeça ou na própria)que lembram os chifres do diabo. Encontrada em sua maioria na Penísula de Baja,México mais precisamente nas ilhas Soccoro. As Raias-Jamantas são animais filtradores e inofensivos, se alimentam de minúsculos peixes e plânctons(formado por organismos uni ou pluricelulares, em sua grande maioria microscópica, que flutuam com pouca capacidade de locomoção nos oceanos e mares,na superfície de águas salobras, doces ou lagos), outro fato interessante é que são elasmobrânquios, peixes cujo esqueleto é feito de cartilagem e não de ossos.  Elas são basicamente tubarões modificados, mas diferentemente deles têm um célebro muito desenvolvido. Podem atingir 8 metros de envergadura. 
Como os tubarões,são pelágicas,isto é, nadam em alto-mar.
 Há mais de 20 anos estudando o comportamento das Raias jamantas, o pesquisador e biólogo Dr.Robert Rubin é um apaixonado por essa espécie de peixe.  E se dedica grande parte de sua vida a elas. Para ele o que mais o fascina é a interação entre as Jamantas e os humanos. Animais vertebrados selvagens não são curiosos sobre humanos.A não ser como possíveis predadores ou,talvez,presas.Mas a jamantas se mostram curiosas em relação a humanos a ponto de buscarem as interações chegando bem perto e fazendo contato olho no olho permitindo afagos,carícias e se deixando acompanhar. 

Fonte: Discovery Theater ( The Blue Realm)